Cientistas acreditam ser possível clonar mamute a partir de múmia de 39 mil anos

Uma criatura tem tomado a atenção da comunidade cientifica nas ultimas semanas, trata-se da Yuka, o mamute mais bem preservado de todos os tempos.
É a primeira vez que esse mamute mumificado é colocado em exposição pública. Yuka foi encontrado há três anos na Sibéria e os paleontólogos acreditam que ele morreu entre os seis e 11 anos de idade, há 39 mil anos.
Um dos pesquisadores envolvidos com a descoberta de Yuka, Semyon Grigoriev, disse que o mamute está assim tão bem conservado porque passou todo esse tempo congelado. Ele disse supor que o mamute possa ter caído ou ficado atolado em algum lugar até morrer, o que explica a parte inferior do corpo do animal ter ficado bem conservada. Em compensação, o tronco superior foi praticamente todo corroído por predadores pré-históricos.
Crânio:
10726338020133613
Pé:
10726338020133543
Uma das coisas mais interessantes a respeito da descoberta desse mamute é que mesmo estando congelado há tanto tempo, foi possível que cientistas coletassem amostras de sangue do corpo do bichano. Alguns pesquisadores acreditam que o sangue desse mamute contém uma espécie de anticongelante natural.
Um acordo foi assinado entre cientistas para tentar clonar Yuka, mas ainda não se sabe se é possível encontrar um material genético bem preservado a partir da amostra de sangue colhida. O professor Adrian Lister, do Museu de História Natural de Londres, declarou ao jornal The Guardian que sempre que um mamute é encontrado, questões a respeito de clonagem são levantadas. Lister, porém, diz duvidar que a clonagem possa acontecer. E você, o que pensa disso?